terça-feira, 22 de março de 2011

ESTÁ ABERTA A TEMPORADA DE POSTAGENS!

É com muito prazer que recebo cada um de vocês, queridos(as) acadêmico(as) do terceiro período de Pedagogia nesse espaço interativo. Juntos abriremos discussões pertimentes sobre os livros estudados que, com certeza, serão contribuições extremamente relevantes e que muito irá ampliar o nosso olhar sobre o fazer pedagógico na Educação Infantil.
SEJAM TODOS BEM VINDOS!
Sintam-se em casa! Esse espaço é nosso

"Nenhum de nós é tão inteligente quanto todos nós juntos.”
Warren Bennis Autor Norte-Americano
SEJAM BEM VINDOS!
A Educação Infantil atualmente, configura-se como uma das grandes necessidades  para o desenvolvimento do indívíduo, posto que, é nessa fase da vida que as estruturas vão se construindo e o mediador, aqui compreendido como: cuidador, pais e professores, tomam um papel de grande importância nesse processo. Diante disso, faz-se necessário se conhecer esse sujeito que encontra-se nesse espaço da infância, ou seja da EDUCAÇÃO INFANTIL no contexto da escola e princiapalmente, saber por onde deve percorrer para assim chegar ao verdadeiro objetivo, da palavra educar. É preciso buscar alternativas de atuação pedagógica para se educar sabendo: o que faz, como faz e para que faz.





Para estruturar o seu comentário você deverá:

1. Fazer um comentário de forma objetiva, relatando sobre a ideia princiapal da obra lida (sua concepção após a leitura).
2. Escolher, citar (colocar entre aspas com página) e  e explicar duas idéias secundárias que você percebe como importantes e merecedoras de serem explanadas.
3. Fazer um comentário sobre o seu conceito em relação a obra.

domingo, 20 de março de 2011

APRENDER PELO FAZER, PODE SER TÃO DOCE QUANTO BRIGADEIRO...
Texto de: Joselma Gomes (Psicopedagoga Clínica e Institucional)

Não poderia deixar de compartilhar uma experiência com o meu filho que, na sua essência mostra o quanto o aprender pelo fazer é doce e inesquecível.
                No dia 08 de março, incrivelmente é o dia do aniversário do meu filho número 3, atualmente com nove anos (foi um lindo presente do dia da mulher- a legitimidade -). E como nesse ano foi feriado, achou-se por bem não sair. Iríamos ficar em casa. Mas ele queria comemorar, mesmo que fosse só com o bolo juntamente com os colegas. Segundo ele só para fazer o pedido, porque o pedido precisa ser feito no dia do aniversário mesmo”. Tudo bem. Fomos então providenciar o bolo, mas também outras delícias que em aniversário de criança é aguardado com muita alegria – ex: o brigadeiro.
                Quando se é educador em tudo se quer fazer um movimento de aprendizagem e em tudo se ver a possibilidade do aprender! Não foi diferente com o brigadeiro! Comprei latinhas de brigadeiro prontos somente para serem enrolados para que nós dois fizéssemos isso. Pura diversão! E foi aí que ele me disse:
_ Mamãe eu sei fazer brigadeiro! Pode deixar!
E foi falando todo o processo que era necessário – lavar as mãos, secar, passar margarida na mão para não grudar, enrolar botar no chocolate granulado, colocar na forminha e depois, só comer. Certinho. 
_Eu aprendi a fazer na escola.
_Legal filho! E quem foi a professora que lhe ensinou heim? – Eu achando que ele ia lembrar-se da professora... Que prepotência.
_ Não sei mamãe... Não lembro... -
Foi falando isso com o olhar direcionado para cima, na tentativa de lembrar quem era a professora que havia lhe ensinado.
Pasmem! Quem havia ensinado a fazer o brigadeiro na sala tinha sido eu. Eu era a professora do segundo ano do Ensino Fundamental. Ele estudava comigo na época.

                Frente a essa pequena demonstração de aprendizagem significativa, é possível perceber o quanto a experiência torna-se muito mais relevante para a criança, do que qualquer outro elemento,  ao ponto de não passar, deixando claro que, no processo de aprendizagem o educador é transitório (até mesmo sendo mãe e filho como você acabou de ver), no entanto, aquilo que se adquire enquanto capacidade é permanente e torna-se recurso para a vida toda.
                E é exatamente nesse ponto que eu gostaria de chegar, ou seja, o valor que existe entre o aprender pelo fazer e o aprender apenas escutando o outro, com práticas superficializadas que em nada envolvem a criança; ressaltar sobre as capacidades que são construídas na simples experimentação. O ato de experimentar junto a um mediador acaba por mover estruturas, que se traduzirão como aprendizagens permanentes, e que serão rechamadas com muita eficiência todas as vezes que o sujeito necessitar, dando a esse sujeito autonomia e tornando-o autor do seu próprio conhecimento.
                Em muitos contextos educacionais, principalmente na Educação Infantil e Séries Iniciais (até o quinto ano, posto que ainda sejam crianças) necessita-se desse modelo de aprendizagem – a aprendizagem pelo o fazer - como forma de tornar esses saberes adquiridos, parte das estruturas mentais do sujeito que aprende, para que, com isso, ele possa fazer um link prazeroso entre o conteúdo sistematizado e a aprendizagem significativa.
                No ato de aprender a fazer um simples brigadeiro, inúmeras aprendizagens são geradas tendo como base os conteúdos obrigatórios. Vejam algumas.
·         Matemática – quanto gastou (adição/subtração), quantos brigadeiros podem ser feitos apenas com uma lata de doce (proporção) relacionar números de convidados com o número de brigadeiro necessários, ou seja, quantos cada um vai ganhar com duas latas de doce enroladas (divisão/ levantamento de hipóteses) cores, sequência lógica de fatos (ordem), formas – esfera – diferente da “bola” (geometria).
·         Linguagem – a fluência do diálogo, a interação, a capacidade de recontar no papel o que foi feito pela criança nas mais diferentes linguagens seja ela na forma de desenhos, grafemas, ou oral (produção textual) vocabulário, desenvolvimento da capacidade de interpretação de dados que até então estavam em latência, sequência lógica de fatos a serem recontados (relatos).
·         Ciências – hábitos higiênicos, cuidados com a alimentação, a ação do organizar, guardar em lugares adequados.
·         História – a história da própria criança, a associação de momentos comemorados culturalmente como comemoração significativa na vida da criança, habitos à mesa.
·         Coordenação motora fina – o fazer na prática (enrolar os brigadeiros).
·         Arte – de criar formatos diferentes, partindo principalmente da imaginação da criança.
·         Valores – ou seja, o ato de valorizar quando estiver em outros contextos, a pessoa que também fez doces iguais, por conhecer o processo, seja no momento de receber
os colegas, saber que cada um é de um jeito, relações intra e interpessoais, enfim...
Com certeza, se houver uma análise mais aprofundada daquilo que essa atividade pode trazer, ver-se-á que irão surgir muito mais elementos nesse conjunto que foi descrito acima. Na verdade, o grande objetivo dessa reflexão é trazer o que se quer ensinar de encontro com o momento da criança traduzindo-se como a linguagem mais próxima da criança nessa fase da vida.
Shore 2000, nos colca que é nessa primeira década da vida que a criança fará todas as suas construções enquanto estruturas permanentes, as demais aprendizagens ao longo da vida virão apenas como acréscimo. Diante disso, fica aqui a dica de uma nova práxis na sala de aula - a PEDAGOGIA DO FAZER - principalmente na primeira década da vida. ( Educação Infantil e Séries Iniciais)
Com certeza a forma futura de pensar, será diferenciada e muito mais rica.
DE VEZ EM QUANDO, FAÇA BRIGADEIRO COM O OLHAR DE MEDIADOR! QUE TAL?


REFERÊNCIA
SHORE, R. Repensando o Cérebro. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2000.

terça-feira, 8 de março de 2011

OLÁ MEUS QUERIDOS (AS) ACADÊMICOS (AS) DO 2º PERÍODO DE PEDAGOGIA - FACIMP
É com muita alegria que recebo cada um de vocês para que possamos interagir sobre as reflexões que Pedro Demo nos suscita a fazer, diante do quadro da educação brasileira no seu livro Ironias da Educação. Sua participação nesse fórum com certeza se traduzirá como mais uma contribuição de grande relevância, bem como um instrumento análise do seu modo de pensar a educação.
"Nenhum de nós é tão inteligente quanto todos nós juntos.”
Warren Bennis Autor Norte-Americano
SEJAM BEM VINDOS!
Comentários sobre a obra:
DEMO, P. Ironias da Educação: mudanças e contos sobre mudanças. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. 2ª edição.


BREVE ABORDAGEM SOBRE A OBRA
Texto de: Joselma Gomes (Psicopedagoga Clínica e Institucional / Pedagoga)


De acordo com o estudo do livro acima citado, é possível observar que o autor chama a atenção para a grande necessidade de mudança no contexto educacional brasileiro, como uma das condições sine qua non para se  chegar a verdadeira transformação social e uma educação consciente. No entanto, ao propor essa quebra de paradigmas, se depara com uma série de entraves historicamente construídos, vindos de todas as instâncias, inclusive dos próprios educadores, retroalimentando assim um sistema neoliberal, que tem como principal objetivo mascarar uma realidade, deixando que todos permaneçam inseridos em um sistema sem críticas, sem transformações, ou seja, um sistema que apenas aceita fatos, seja de natureza política, social e principalmente econômica que rodeia a todos os brasileiros.

Queridos(as) acadêmicos (as)
Após ter realizado as leituras sugeridas, os nossos comentários acontecerão em torno dos seguintes tópicos: 
1. Você irá descrever de forma objetiva a ideia principal da obra lida, fazendo inferências suas, acerca do tema discutido pelo autor;
2. Você irá ressaltar duas ideias secundárias da obra na forma de citação, em seguida irá comentá-las (explicá-las).
PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL (EMPRESA, HOSPITAL E ESCOLA)
Empresarial
  • Cabe a ele transmitir a filosofia da empresa;
  • Ampliar formas de treinamentos;
  • Resgatar a visão do todo (quando cada departamento se "fecha");
  • Trabalhar a criatividade, a interação;
  • Buscar alternativas para possíveis saídas;
  • Trabalhar as mudanças;
  • Desenvolver o imaginário (desenvolver as potencialidades);
  • Projetos;
  • Relação inter e intrapessoal;
  • Dinâmicas.
  • Trabalhar a capacidade do aprender, reaprender;

Hospitalar
  • Trabalhar a capacidade do aprender, reaprender;
  • Desenvolver o lúdico;
  • Criação de oficinas;
  • Parcerias com a equipe multidisciplinar;
  • Acompanhamento do desenvolvimento de seus pacientes.

Escolar (Pode ser Assessor ou contratado)
  • Busca a identidade da escola;
  • Orientação e auxílio para professores, coordenadores, equipe multidisciplinar sobre as práticas e reflexões de novas formas de aprender;
  • Elaboração de oficinas;
  • Encaminhamento necessário para outros profissionais;
  • Reprogramação de currículo, sistemas avaliativos;
  • Criação de estratégias de autonomia;
  • Fazer mediação (pais - professores - alunos);
  • Observação, entre outros.
Texto retirado do endereço: http://psicopedagogafernanda.blogspot.com


A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA INSTITUCIONAL NOS DIFERENTES AMBIENTES
Texto de: Joselma Gomes (Psicopedagoga Clínica e Institucional e Pedagoga)

A Psicopedagogia carcteriza-se como uma área do conhecimento relativamente nova, que tem como objetivos buscar diferentes alternativas de atuação do sujeito, intervindo para que o mesmo, muitas vezes saia daquilo que ele possui enquanto conhecimento sedimentado e passe a agir e/ou interagir de diferentes maneiras frente a um novo contexto e ao conhecimento, a benefício tanto dele mesmo, quanto do ambiente que o mesmo encontra-se inserido.
A Psicopedagogia já se encontra presente em variados contextos sociais, posto que a mesma também é de natureza institucional e exerce junto a estes espaços diferentes funções, no entanto, com um único objetivo: o de otimizar o conhecimento pertinente a essa espaço, bem como das relações interpessoais e intrapessoais de todos os sujeitos envolvidos.
No texto da Psicopedagoga Fernanda, fica claro que a atuação psicopedagógica junto a esses diferentes contextos traduz-se como uma ação de natureza relevante, posto que, o que vem dar uma maior evidência, uma visão, um conceito, e, consequentemente uma maior aceitabilidade de outros ao espaço institucional, são, no primeiro momento, as pessoas que ali convivem tanto com os colegas de trabalho, quanto com aqueles que chegam, em busca de ajuda ou um atendimento diferenciado, ou seja humanizado.
Na verdade, a Psicopedagogia enquanto Institucional, busca em primeira instância valorizar o ser humano, tanto aqueles que já se encontram inseridos no espaço institucional, quanto aqueles que chegarão (cliente), lançando sobre cada um, um olhar humano, compreendendo seus talentos, capacidades, limitações bem como os entraves que por ventura possam surgir, ou seja, compreender o ser humano na sua inteireza, objetivante e subjetivante.

AMO SER PSICOPEDAGOGA!

domingo, 6 de março de 2011

A RECRIÇÃO DA MULHER
Texto de: Joselma Gomes ( Psicopedagoga Clínica e Institucional / Pedagoga) 





MULHER, você é o retrato fiel da recriação!
Na tua história, chega o momento de exploração extrema e por isso de morte.
No entanto, em muitos momentos, faz-se necessário morrer para recriar-se novamente com toda força e intensidade.
Eis que surge uma nova mulher como se renascida das cinzas feito uma fênix e com diferentes configurações.
Aquilo que se aprentava como singular, renasce agora de forma plural.
Chega a mulher: mãe, executiva, artista, médica, educadora, várias numa só, porque só a mulher traz em si a capacidade de mudar de papel no momento em que troca de espaço, ou seja, é capaz de passar do momento glamouroso de ser uma profissinal competente, comprometida, bela, e passa a assumir a maternidade com toda a responsabilidade que essa tarefa requer. De pé no chão, brinca com o filho, vira criança.
A recriação da mulher foi planejada como uma das  perfeições divina porque trouxe mulheres fortes, seguras, poderosas, inteligentes, competentes, comprometidas, plurais, polivalentes, vencedoras. No entanto preservou a sensibilidade, o romantismo, a suavidade, a delicadeza, a beleza impar, a alegria e todos os outros adjetivos que se forem possíveis de serem colocados.

"A GRANDEZA NÃO CONSISTE EM RECEBER HONRAS, MAS SIM EM MERECÊ-LAS." Aristóteles
PARABÉNS A TODAS NÓS MULHERES, PELAS NOSSAS CONQUISTAS JÁ ALCANÇADAS! MERECEMOS!
08 DE MARÇO, DIA DA MULHER!!
EXECELÊNCIA É SOBRETUDO UMA QUESTÃO DE TALENTO
Idalberto Chiavenato

Para alcançar excelência organizacional, cada pessoa deve ser encarada como um centro de excelência e cada equipe como um centro de negócios. Cada subsistema deve adequar-se ao sistema total. A isto se chama alinhamento que permita conduzir à consistência e integração. E dentro dessa conceituação sistêmica, o resultado não deve constituir apenas a soma das partes envolvidas. Somar é fácil. O difícil é multiplicar. E a excelência é sem dúvida uma das decorrências desse emergente sistêmico que é a sinergia. Algo difícil, complexo, singular, específico, mutável, instável.
Contudo, para transformar cada pessoa em um centro de excelência é preciso que ela adquira competências individuais, técnicas e sociais através de uma aprendizagem constante e ininterrupta, seja liderada e impulsionada, seja direcionada para metas e objetivos, esteja engajada e motivada, receba incentivos e recompensas pelas suas conquistas e se sinta fazendo parte integrante da turma. Olhar cada indivíduo é importante por que cada pessoa é em si um universo, um mundo diferente, um poderoso sistema de aprendizagem e inteligência. Mas é igualmente importante ver o todo organizacional, ou seja, o universo de indivíduos e grupos, cada qual dando a sua parcela de contribuição. Este é um paradoxo da empresa moderna.

E tudo isso exige alguns cuidados a saber:

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Planejamento da gestão de pessoas no longo prazo para buscar a experiência, conhecimento e competências necessários a cada ação futura. Cada administrador deve ser mais do que um simples gestor de pessoas. A gestão do conhecimento corporativo deve estar presente na gestão das pessoas, pois afinal quem aprende não é exatamente a empresa – que é uma ficção conceitual ou legal – mas as pessoas que dela participam, pensam e reflexionam, tomam decisões, agem e avaliam seus comportamentos em função dos resultados alcançados. Uma das responsabilidades do gestor de pessoas é contribuir para que o conhecimento seja devida e rapidamente compartilhado e aplicado pela sua equipe. Conhecimento sem utilização de nada vale.- Para obter resultados diferentes são necessárias competências diferentes e, muitas vezes, pessoas diferentes. Isso implica em fazer profundas mudanças nos tradicionais programas de recrutamento e seleção, o­nboarding, treinamento e desenvolvimento, incentivos e recompensas, sucessão, para acompanhar e aproveitar as mudanças que ocorrem no negócio da empresa, no mercado, na tecnologia, na concorrência, etc. Tudo isso precisa deixar de ser executado exclusivamente pelo RH e ser estendido a todos os líderes da empresa e, principalmente com a ativa participação dos principais interessados: todos os colaboradores da empresa. Sem eles, nada feito.

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Já que os negócios são globais e planetários, o treinamento e a capacitação precisam tornar as pessoas cidadãs globais e adequadas a diferentes culturas no cotidiano de trabalho. É preciso que as pessoas adquiram visão periférica e aprendam com o mundo exterior. Já dissemos que não se trata apenas de ensinar, mas de aprender. E isso envolve não apenas tarefas e atividades, mas acima de tudo fazer com que as pessoas pensem, reflitam, analisem, avaliem, ponderem, critiquem e façam melhorias que, quase sempre significam mudanças. Em outras palavras, utilizem seu órgão mais sofisticado: o cérebro. E seu desdobramento maior: a inteligência. Cada negócio frutifica em função das inteligências utilizadas.

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É preciso formar líderes de classe mundial, principalmente nas empresas que mantém operações ao redor do planeta para que conheçam melhor os mercados externos e saibam aproveitar as oportunidades de novos negócios. Afinal, administradores também são pessoas como quaisquer outras, mas com o agravante de precisar liderar, articular e impulsionar pessoas. O velho padrão de executivo autocrático ainda existe em muitas empresas que ainda não se deram conta da necessidade da liderança impulsionadora em todos seus níveis hierárquicos. A liderança de lideranças é o ponto de início nesta complicada jogada estratégica. O exemplo deve vir de cima. É lá que estão os modelos de comportamento a seguir.

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O desafio está em colocar todas as técnicas disponíveis em ação e suprir toda a cadeia de valor da empresa para fechar o ciclo do capital humano, que é o seu patrimônio mais valioso e o seu maior capital de risco. Capital humano se constrói com talentos. E apesar da recente crise mundial a guerra por talentos continua cada vez mais intensa assumindo novas formas e caminhos e com targets cada vez mais precisos. Mas a quantidade de pessoas está cedendo espaço para a qualidade das pessoas. É o velho pregão de fazer cada vez mais com cada vez menos. Competências individuais, gerenciais e funcionais estão sendo cada vez mais valorizadas no mercado, pois são a base das competências empresariais e constituem além dos produtos e serviços, métodos e processos e outros ativos fundamentais a sua principal vantagem competitiva. Lembre-se do velho ditado: quem não tem competência não se estabelece.

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Convergência é fundamental para obter foco em qualquer negócio. Mas ela costuma trazer junto o pensamento coletivo e de acomodação. Parece paradoxal, e é, mas é preciso também sair da caixa e estimular o pensamento divergente para alcançar imaginação e criatividade e, com isso, provocar idéias que tragam inovação. A cultura corporativa deve permitir flexibilidade na maneira como as pessoas pensam e agem, como elas se relacionam entre si e com o seu trabalho. Criatividade significa muito mais do que simplesmente quebrar regras vigentes. A criatividade conceitual – aquela que gera idéias que mudam conceitos e práticas – somente existe e funciona quando as pessoas possuem as seguintes características:
  • Fluência: representa a quantidade ou volume de idéias geradas.
  • Flexibilidade: é a capacidade de pensar em várias e diferentes direções.
  • Originalidade: é a habilidade de gerar idéias novas, especiais e originais.
  • Relevância: é a chave da diferença entre criatividade artística e a criatividade conceitual. A criatividade conceitual deve ter fluência, flexibilidade e originalidade, mas deve também identificar e produzir uma solução relevante e importante para um problema existente. Se não as pessoas serão apenas criadores artísticos preocupados com meras formalidades ou perfumarias. Em geral, as empresas se concentram em criadores artísticos e ignoram os criadores conceituais.
Toda essa formidável inteligência coletiva precisa ser devidamente identificada, localizada, aproveitada e posta em marcha para proporcionar as mudanças dentro de nossas empresas e ao longo dos sistemas sociais.
* Idalberto Chiavenato

Artigo retirado do site:

Comentário do texto de Idalberto Chiavenato

O OLHAR HUMANÍSTICO DO PEDAGOGO FRENTE ÀS NECESSIDADES DO CAMPO EMPRESARIAL NO MERCADO VIGENTE
Texto de: Joselma Gomes (Psicopedagoga Clínica e Institucional / Pedagoga)
Sabe-se que excelência não se tem, se constrói. 
E para construir essa condição, faz-se necessário desenvolver inúmeras ações que culminem nesse objetivo. São exatamente nessas ações que é possivel visualizar o viés pedagógico e/ou psicopedagógico, posto que a excelência apresenta-se como uma condição externa, ou seja, é preciso aprender a praticar a excelência a cada dia.
Tendo como base o texto Excelência é Sobretudo uma Questão de Talento, de Adalbeto Chiavenato, bem como os cuidados "planejamento da gestão de pessoas no longo prazo; para obter resultados diferentes são necessários competencias diferentes; já que os negócios são legais e planetários; é preciso formar líderes de classe mundial;o desafio está em colocar todas as técnicas disponíveis em ação e suprir toda a acadeia de valor da empresa para fechar o ciclo do capital humano e convergencia é fundamental para obter foco em qualquer negócio"  o mesmo traz  inserido nas entrelinhas o papel do pedagogo na empresa e a necessidade de desenvolver exatamente os Quatro Pilares  da Educação criado por Delors, que hoje se traduzem como uma complexa e interligada rede de saberes pedagógicos, necessários  em qualquer área, em qualquer sujeito, independente da posição hierárquica que ele ocupe.
tais pilares se apresentam da seguinte forma:
1. APRENDER A CONHECER - O ato de conhecer deve ser um "planejamento da gestão de pessoas e deve ser em longo prazo", porque quando se passa a conhecer o outro é possivel visualizar que  o mesmo traz em si um conjunto de características singulares, ou seja, cultura, valores, principios, conceitos pré determinados, bem como as limitações. São por essas características que cada um se diferencia do outro. Posteriormente, esse conhecer se traduzirá no respeito àquilo que o outro já possui e oportunizando a ampliação do seu know haw, ou seja, o conhecimento de realizar outras atividades que até então não eram executadas por ele  consequentemente, otimizando as relações dentro do espaço da empresa.
2. APRENDER A FAZER - Ou seja, "aproveitar as mudanças que ocorrem no espaço da empresa no mercado, na tecnologia na concorrência etc." para aprender a aprender. Ousar diante da variedade tipológica de situações que lhes são oportunizadas. O universo hoje apresenta-se de maneira plural e uma das capacidades extremamente valorizadas é a motivação pessoal para o fazer, ou seja aprender a aprender.
3. APRENDER A VIVER JUNTO - Caracteriza-se como a grande busca, ou seja, a valorização das relações interpessoais dentro do espaço coletivo. O viver junto traduz-se como a capacidade de colocar-se no lugar do outro. São as trocas entre pessoas e seus valores subjetivos que farão acontecer o avanço desejado. Com o viver junto, desenvolvido há um minimizar de outras situações doentias que acabam implicando em descontínuos para o espaço da empresa, dentre eles é possível citar o alto nível de stres gerado pela diversidade que existe e que todos precisam conviver com ela. É pelo viver junto que se evidenciam os comportamentos, "as competências individuais, gerenciais e funcionais" bem como os líderes com capacidade de interagir com o mundo. E por fim o
4. APRENDER A SER - Uma vez desenvolvido os três primeiros pilares, o quarto pilar "aprender a ser" constitui-se como uma espécie de resultado positivo, posto que já se conhece o outro, já se faz muito do que o outro é capaz de fazer, já se vive junto com o devido respeito, vem o aprender a ser. Aprender a ser o elo de ligação que falta frente as necessidades, saber que, mesmo com funções diferenciadas, cada um tem a sua importância, chegando assim à unidade, dentro de um processo contínuo, constante e initerrupto de aprendizagem. Diante dessa práxis, tudo isso passa a ser a cultura organizacional do espaço da empresa.
Frente ao exposto, é possível ver que o Pedagogo e/ou Psicopedagogo é o formador mais adequado para essa ação de grande relevância pelas várias capacidades que o mesmo possui. Dentre elas o olhar humanístico que o mesmo lança sobre cada sujeito e toda a sua complexidade, como também a sua práxis, isto é conhecimentos teóricos sedimentados, unidos com a arte do saber fazer. Este virá, tanto para buscar o grande objetivo almejado pelas empresas de pequeno e grande porte que é de adequar-se facilmente as mudanças que surgem, quanto para quebrar paradigmas que até então se tinha como verdade absoluta, caracterizado por uma competição ingênua entre os diferentes setores. 
A essência do sucesso reside exatamente no ato de valorizar o ser humano e sua inteireza, pois tudo se faz com ele,  para e por ele.
  

quinta-feira, 3 de março de 2011

CINCO LIÇÕES DE MICHAEL JACKSON AOS EMPREENDEDORES






Nos anos 80, o cantor Michael Jackson ensiou o mundo a dança de uma nova forma, inovou na produção dos discos e clipes, mas foi assistindo o vídeo This is It, lançado após sua morte, que aprendi algumas lições valiosas.
O filme mostra os bastidores dos ensaios da turnê que estrearia em 2009, em Londres e reúne mais de 100 horas de depoimentos e coreografias dos maiores sucessos de Michael. Além de interesante, é possível observar 5 lições preciosas:
1 – O bom não serve :: Em todos os momentos é possível perceber a busca pela excelência, em cada passo de dança, na definição da iluminação, no movimento das câmeras. A escolha dos bailarinos foi extenuante, profissionais do mundo todo se inscreveram e passaram por longas horas de testes, apenas os excelentes venceram.
No dia-a-dia, tendemos a fazer nossas tarefas de maneira rápida e quase sempre mecânica. Ao assumir o compromisso de buscar a excelência em cada pequena tarefa, a excelência passa a ser natural. Michael Jackson acostumou seu público com as melhores coreografias, os clipes mais ousados, nada era apenas bom.
2 – Inovação é regra :: O show This is It traria ao publico músicas muito conhecidas, cada fã sabe cantar, dançar, não há novidade. Então, Michael Jackson e os produtores do show tinham uma árdua tarefa para trazer novidades, então pensaram em detalhes e foram longe. A iluminação do show não ficou restrita ao palco, a própria roupa do rei do pop tinha um sistema de iluminação criado especialmente para ele, o projeto foi encomendado à Philips.
3 – Trabalhe, trabalhe, trabalhe :: Mesmo sendo o Rei do Pop, dono de uma genialidade especial, o filme mostra que trabalho duro era a regra. Horas de ensaio, muito exercício, intensas repetições. Dançarinos, câmeras, produtores, Michael Jackson, todos dedicaram muitas horas de suor.
É a prova de que uma boa idéia é só uma boa idéia. Colocar em ação uma boa idéia exige esforço, suor e disciplina. O corpo poderá reclamar do cansaço, a mente poderá oferecer alternativas mais fáceis, mas o sucesso só vem com muita dedicação.
4 – A equipe é fundamental :: Começou pela escolha do diretor, Kenny Ortega, depois pelos músicos, os dançarinos e o restante da equipe. Cada membro tinha que estar a altura do objetivo do projeto. Durante todo o processo, Michael Jackson dava o rumo, mas a equipe sempre foi ouvida, era respeitada.
Na sua empresa, a equipe tem espaço para falar? Faça o teste, depois que um funcionário seu se abrir, tente repetir tudo o que ele disse. Se não conseguir, quer dizer que não ouviu. Então, no seu barco, cada um rema de um jeito.
5 – Humildade e respeito :: Por mais rico ou famoso, Michael Jackson sabia que seu show só seria um sucesso, se cada membro da equipe desejasse isto. Então, todos tinham que se sentir respeitados, e isto não é possível fingir. Todos sabemos diferenciar educação, de respeito.
O respeito está na maneira de falar, no cumprimento, no jeito de corrigir uma falha. Vários membros da equipe contam episódios que mostram isto. Então, deixando de lado toda a fantasia causada pela morte de Michael Jackson, o filme mostra o quanto se pode aprender e que se tivessem chegado ao fim, This is It, seria um belíssimo show.

Texto retirado do site do meu amigo Adriano Carvalho
http://www.caminhandojunto.com.br/


COMENTÁRIOS SOBRE O TEXTO 5 LIÇÕES  DE MICHAEL JACKSON AOS EMPREENDEDORES


EMPREENDER NO CAPITAL HUMANO: condição sine qua non para  maior qualidade de vida
Texto de: Joselma Gomes ( Psicopedagoga Clinica e Institucional / Pedagoga)

É preciso perceber que o empreendedorismo não se concentra apenas na área das empresas, vale ressaltar que, de maneira mais significativa apresenta-se na área da formação humana, ou seja, na área pedagógica, uma vez que, serão esses sujeitos que estarão, daqui a algum tempo, atuando nas diferentes áreas sociais. 
Todos esses passos são imprescindiveis para uma formação sistêmica do sujeito, com uma preocupação plural e fundamental. Seguindo a lógica das cinco lições pelo viés pedagógico veja como fica:

1. O bom não serve - Porque na educação é preciso buscar sempre o excelente uma vez que é essa condição que promove tanto o ser humano quanto seu espaço social.

2. Inovação é a regra - ou seja, é preciso dar autonomia ao sujeito aprendente das mudanças que ocorrem ao seu redor. Hoje a regra não é ensinar aquilo que se tem, mas sim fazer com que o educando saiba onde fica a fonte pra buscar o novo conhecimento quando ele precisar (autonomia).

3. Trabalhe, trabalhe, trabalhe - porque educar é isso dada a complexidade da palavra EDUCAÇÃO, Educar é mediar um conjunto de habilidades que são imprescindíveis para viver. Sem a aprendizagem não há vida.

4 – A equipe é fundamental - porque o ato de educar traduz-se como uma ação solidária e nunca solitária, tanto na dimensão docente/docente, quanto na dimensão docente/discente e discente/discente. O outro é a razão do aprender, posto que, tudo o que se faz, se faz para interagir e consequentemente conseguir viver em sociedade.

5 – Humildade e respeito - ou seja, desenvolver a consciência de que ninguém sabe tudo (graças a Deus) e sempre há a necessidade de fazer trocas significativas para que todos sejam beneficiados. Essa é uma das condições sine qua nom na educação.

Quando o Pedagogo/Psicopedagogo estiver atuando efetivamente dentro das pequenas e grandes empresas fazendo um link entre educação e atuação eficaz, com certeza esse caminho se tornará muito mais curto, posto que, são esses profissionais - PEDAGOGOS E PSICOPEDAGOGOS - que possuem a capacidade, habilidade e conhecimento para mostrar aos sujeitos aprendentes de qualquer instância ou idade, o caminho para APRENDER A APRENDER. 
MARAVILHOSAS LIÇÕES.