domingo, 10 de abril de 2011

PERGUNTAS E RESPOSTAS PERTINENTES SOBRE A PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL
Texto de: Joselma Gomes (Psicopedagoga Clínica e Institucional)

O QUE É PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL?
É uma área de conhecimento que veio para atuar nas áreas: Institucional (seja em escolas, hospitais e empresas, desenvolvendo um trabalho preventivo, voltado para o grupo em um todo) e Clínica com aprendentes em um atendimento individualizado com um trabalho interventivo.

QUANDO É NECESSÁRIO FAZER UM ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO?
Quando a criança apresenta dificuldades permanentes na escola, distúrbios e transtornos de aprendizagens nas diferentes áreas do conhecimento: leitura, escrita, interpretação e produção textual, matemática e outros.

A PSICOPEDAGOGIA É A MESMA COISA QUE O REFORÇO ESCOLAR?
Não.
A Psicopedagogia -  tem no seu contexto, tanto os instrumentos específicos de intervenção, quanto uma responsabilidade muito maior, pois trata-se de uma área especializada para diagnosticar e intervir no processo de aprendizagem, investigando e descobrindo outros caminhos  para a criança aprender e, com isso facilitando, para que a mesma encontre outras alternativas tornando-se, dessa forma, autônoma na aquisição do conhecimento.  A Psicopedagogia trabalha no resgate de capacidades não desenvolvidadas pela criança e que as mesmas se apresentam como elos necessários para a aprendizagem atual.

O reforço - Preocupa-se apenas em dar continuidade no sentido de resolucionar as atividades advindas da escola, ou seja, não tem a responsabilidade de trabalhar no resgate de capacidades não desenvolvidadas pela criança.

COMO OCORREM AS INTERVENÇÕES NO CONTEXTO DA PSICOPEDAGOGIA?
No contexto Institucional -
Os trabalhos são realizados numa perspectiva grupal e preventiva, tendo como objetivo a socialização, a interação, e a aprendizagem daquilo que se pretende passar, através de um trabalho dinâmico, interativo e contínuo.
No contexto Clínico -
A Psicopedagogia não caminha sozinha em nenhum momento; ela precisa manter de forma contínua uma relação com uma equipe multidisciplinar, ou seja, outros especialistas como psicólogos, fonaudiólogos, neuropediatras, pedagogos, quanto com os os educadores em exercício, para que os processos tanto de intervenção quanto escolar andem juntos e por considerar muitas vezes, a existência de outros sintomas que precisam ser diagnosticados por outras áreas.
Junto a tudo isso, trabalha junto às familias no sentido de orientá-las no ato de lidar com o aprendente e o sua nova forma de aprender.
Tem como método de intervenção, o método clínico, baseado tanto em observações quanto em questionamentos vindos da compreensão da criança, fazendo relação direta com várias outras áreas do conhecimento como a psicologia, a neuropsicologia, pedagogia e a psicanálise, bem como,  com estratégias onde são colocadas em evidência as capacidades da criança, suas potencialidades, suas áreas fortes para que suas áreas fracas (a área das dificuldades) sejam encorajadas e diretamente atingidas, de forma lúdica, prazerosa fazendo a mesma - a criança - internalizar a certeza de que é capaz de ultrapassar tais dificuldades considerando que o ato de aprender é uma atitude volitiva, ou seja, precisa partir dela mesma. 

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