sábado, 15 de outubro de 2011

EM QUE MOMENTO A PEDAGOGIA ENTROU NA MINHA VIDA

DE MENINA A MULHER


O Dia do Professor desse ano de 2011, inspirou-me a fazer uma reflexão para buscar o momento em que a Pedagogia entrou na minha vida. Comecei a relembrar pedaços da minha infância e encontrei nos meus arquivos mentais as inúmeras noites em que, a área aberta da minha casa transformava-se em uma sala de aula, que hoje chamamos de multisseriada porque tinha crianças de todas as faixas etárias e de todas as séries. Meu pai, quase analfabeto, achava lindo todo aquele movimento em que eu, ainda menina, assumia a função de professora de várias crianças da rua, com toda a responsabilidade que era necessário e, sem exitar, acabava sendo o meu auxiliar de sala. Era ele que, rapidamente, providenciava tijolos e tábuas para fazer: um grande banco - dois tijolos de um lado da tábua e dois do outro e todos sentavam - e a mesa, com uma pilha de três tijolos de cada lado e outra tábua semelhante. Lá os "alunos" escreviam. O quadro era a porta do quarto do meu irmão mais velho, que dava pra área e geralmente ficava fechada. Eram raros os momentos onde ela se abria.
Com essa sala de aula permanecíamos de quatro a cinco horas consecutivas "brincando de aprender" e aprendíamos de fato. Diante disso, justifica-se a fala de Vygotsky quando afirma que "no momento em que a criança imita um profissional, ela passa a antecipar sua aprendizagem por incorporar comportamentos e atitudes desse profissional que é imitado". Endossando esse pensamento de Vygotsky trago a fala de Kishimoto quando diz que "brincar é um ensaio para o mundo real".
Hoje vejo com muito orgulho que a Pedagogia faz parte da minha vida no processo de menina a mulher. A Pedagogia de fato me delineou, e a cada dia vejo nessa arte ensinar e aprender a esperança, o sonho, a crença de que um dia tudo pode ser muito diferente. Vejo também que ensinar e aprender é muito fácil, basta ser prazeroso.
Frente a tudo isso parabenizo a mim mesma por continuar lutando para contribuir a cada dia mais e mais com essa busca, mas parabenizo também a todos aqueles que sonham junto comigo por essa mudança e que fazem desse ofício o seu maior bem.
PARABÉNS PRA TODOS NÓS QUE SOMOS PROFESSORES, PEDAGOGOS, FORMADORES. QUE POSSAMOS ESTAR FAZENDO DO NOSSO FAZER COTIDIANO, UMA AÇÃO SIGNIFICATIVA. QUE ESSA AÇÃO   TRAGA AO APRENDENTE EXPERIÊNCIAS ÚNICAS E QUE TRAGA AO ENSINANTE (NÓS) A SATISFAÇÃO ALMEJADA ULTRAPASSANDO O INEGÁVEL CANSAÇO.
PARABÉNS EDUCADOR PELO SEU DIA!!!!
MUITA PAZ E MUITA SABEDORIA, POIS TENDO SABEDORIA ESTAREMOS PONDO EM AÇÃO O CONHECIMENTO TRANSVERSALIDADO PELA AFETIVIDADE, INSPIRAÇÃO, MOTIVAÇÃO E PAZ. NÓS PRECISAMOS DISSO SEMPRE.
Abraços Psicopedagógicos

sábado, 8 de outubro de 2011

COMEÇA A NASCER O PRIMEIRO DE VÁRIOS

APRESENTO-LHES EM PRIMEIRA MÃO A CAPA DO LIVRO NO QUAL FAÇO PARTE COMO UMA DAS ESCRITORAS. ESTÁ NASCENDO COMO TUDO O QUE É PRECIOSO NA NOSSA VIDA, ASSEMELHANDO-SE A UM FILHO POR TER SIDO PREPARADO, PLANEJADO, ESPERADO E QUE ESTÁ TRAZENDO MUUUUITAS FELICIDADES NO MOMENTO QUE CHEGA EM NOSSAS MÃOS. ADOREI A EXPERIÊNCIA. COM CERTEZA SERÁ A PRIMEIRA DE MUITAS.

domingo, 25 de setembro de 2011

COMENTÁRIO SOBRE A PÁGINA PUBLICADA NA REVISTA "SAÚDE EM REVISTA" (edição set. 2011)




       Escrever sobre a área da Psicopedagogia é sempre um prazer muito grande por ser um espaço destinado a esclarecer a todos, sobre a importância que essa área do conhecimento, junto à outras especialidades, exercem na vida do aprendente.
     É preciso saber que, a Psicopedagogia estabeleceu-se na sociedade para servir a aprendizagem por caminhos não convencionais, no entanto, com critérios que se caracterizam como importantes, dentre eles o respeito à individualidade, o ritmo e forma de aprender de cada sujeito, intervindo para que ocorra a harmonia entre aquilo que se encontra desorganizado e aquilo que já encontra-se instalado no sujeito, estabelecendo uma comunicação saudável entre essas duas dimensões.
     Tem como objetivo fazer acontecer a relação entre "organismo, desejo, inteligência e corpo" (Alícia Fernandez), transversalizada principalmente pela afetividade, compreendendo essa harmonia como saúde tanto emocional quanto física. 
    É preciso saber também que o exercício do aprender se dá pela relação de confiança que se instala entre a figura do ensinante e a figura do aprendente, numa via de mão dupla, ou seja, em determinados momentos o ensinante vira aprendente e o aprendente vira ensinante. E é exatamente por isso que Alícia nos coloca:
"Não aprendemos de qualquer um. Aprendemos daqueles a quem outorgamos a confiança e o direito de nos ensinar" (FERNANDEZ, 1990, p. 52).

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

MEMÓRIA

Inerente aos processos de aprendizagem está a memória. Só a memória nos possibilita reter o que aprendemos, para responder adequadamente à situação presente e nos proporcionar a possibilidade de projectar o futuro. É a memória que assegura a nossa identidade social.

A memória é um processo cognitivo que consiste na retenção e evocação das informações, conhecimentos, acontecimentos e experiências. A memória envolve um conjunto de processos:
-Codificação: preparação das informações sensoriais para serem armazenadas no cérebro.
-Armazenamento: a informação é conservada por períodos mais ou menos longos, para poder ser utilizada quando necessário.
-Recuperação: Quando precisamos, procuramos recuperar e/ou actualizar a informação armazenada, para utilizar na experiência presente.

Tipos de Memória
São os nossos receptores sensoriais que captam as informações do meio. Estes dados são codificados e retidos por um período de tempo que pode variar entre escassos segundos ou uma vida inteira. Consoante as formas de armazenamento da informação, distinguem-se três tipos de memória:
-memória sensorial: a informação que recebemos pelos sentidos (audição, visão, tacto, olfacto e sabor) é armazenada durante fracções de segundo;
-memória a curto prazo: designa o armazenamento de informação durante um período limitado de tempo, podendo ser esquecida ou passar a memoria a longo prazo;
-memória a longo prazo: permite conservar dados durante horas, meses ou toda a vida.

A relação esquecimento-memória
Geralmente, associa-se o termo esquecimento a um valor negativo, sendo muitas vezes considerado uma falha de memória. Contudo, o esquecimento é essencial, porque é a partir do esquecimento que continuamos a reter informações adquiridas. É impossível conservar todos os materiais que armazenamos, portanto o esquecimento tem uma função selectiva e adaptativa: afasta a informação que já não é útil, para podermos adquirir novos conteúdos.


1 - Tipos de Memória
Há três tipos principais de memória: a Automática, a Afectiva e a Cognitiva.

Memória automática
Esta é a memória que se relaciona com os hábitos que possuímos e com a utilização que damos a certas informações que necessitamos todos os dias. A esta memória apela algo tão básico como conduzir, mas também certas coisas como números de telefone. Quando se utiliza um determinado número todos os dias, é natural que ao fim de algum tempo ele fique na memória e já não seja necessário consultar a agenda telefónica. Daqui se retira a ideia de que a  prática e a repetição são fundamentais para a memorização de tal maneira que a este nível a informação que pretendemos aparece-nos sem que tenhamos que fazer qualquer esforço para a lembrar.

Memória afectiva
Esta é a memória relacionada com as nossas experiências e recordações. Certo número de informações são obtidas ao longo da nossa vida através de um contacto mais próximo com certas realidades ou mesmo em simples conversas que, pela importância de que se revestiram no momento ficarão connosco durante muito tempo. Desta forma, para que a memorização seja mais simples pode-se associar a determinadas informações dados pessoais que nos permitam uma recordação mais fácil. Deste princípio retiram-se algumas técnicas de memorização importantes.

Memória cognitiva
O estabelecimento de redes lógicas no nosso pensamento favorece a reminiscência e a memória dessas relações causais. Voltamos um pouco ao princípio da compreensão, pois se algo está claro na nossa mente, é de certa forma mais fácil lembrarmo-nos disso. Daí que quando falamos muitas vezes em memorização, também está subjacente uma compreensão, pois é a melhor forma de manter uma informação durante mais tempo na nossa memória.

2 - Fases da memorização

a – Estabelecimento de objectivos
Em primeiro lugar é necessário enumerar a informação a memorizar e a sua urgência e aplicação. Assim, podemos estabelecer como objectivo um teste de uma matéria que irá decorrer daqui a uma semana. A partir daqui organizamos o tempo que temos disponível de forma a melhor o rentabilizar.

b – Selecção
As matérias a estudar necessitam, à partida, de uma selecção do que é importante e relevante, uma vez que não é necessário, nem possível, decorar toda a informação disponível. Deve ser escolhido o material mais básico a partir do qual se podem estabelecer relações causais com outras matérias que assim evitamos decorar. Assim como aquilo que se considera mais provável vir a necessitar.

c – Elaboração de materiais de trabalho
Consoante a matéria a estudar, assim devem ser elaborados apontamentos adaptados à situação, curtos, visualmente atractivos e precisos, onde o processo de memorização se irá basear.

d – Aplicação das técnicas de memorização
Estas técnicas serão aprofundadas em seguida, mas existem diversos tipos, com diferente duração e aplicabilidade a cada caso.

e – Revisão
Finalmente e antes de se aplicar os conhecimentos estudados, é necessário certificarmo-nos de que eles foram correctamente apreendidos e para tal é útil fazer um pequeno teste, quer através de perguntas que outra pessoa possa fazer, quer através da récita de todos os conhecimentos decorados. Este teste pode revelar fraquezas que se podem corrigir antes dos exames.

3 - Memorização: vantagens e desvantagens
As técnicas de memorização são talvez as mais fáceis de aprender e explicar pois a compreensão depende não tanto de técnicas mas sim de ginástica mental, em que só uma prática da matéria específica fornece os instrumentos necessários para a apreensão dos conhecimentos.
Assim, concentrando-nos na memorização, é necessário ter em consideração, em primeiro lugar que tem vantagens e desvantagens.

Vantagens:
- permite abarcar um vasto leque de conhecimentos;
- permite a aquisição de mecanismo mentais que facilitam o desenvolvimento intelectual;
- cada pessoa segue o seu ritmo de aprendizagem, uma vez que existem muitos métodos que se coadunam  - - com cada pessoa e o seu ritmo específico;
- é uma das formas mais eficientes de lembrar dados que se pretende ou necessita de utilizar frequentemente.

Desvantagens:
- exige um grande nível de treino e esforço, pois a facilidade de memorização é algo que se obtém ao fim de algum trabalho;
- requer geralmente bastante tempo até se conseguir decorar todos os dados de que se necessita;
muitas vezes os conhecimentos não ficam durante muito tempo na mente de quem os decora, sem compreender;
- é uma técnica de aprendizagem muito intensa, que causa bastante cansaço.

4 - Factores influenciadores
No entanto, podemos identificar alguns que nos fornecem pistas para os métodos de memorização a explorar posteriormente:

Ligações afectivas
Naturalmente, é fácil lembrar-nos daquilo que gostamos, do aniversário dos nossos familiares ou amigos, das matérias ou dos assuntos que nos agradaram quando os estudámos. Desta forma podemos pensar que não vale a pena estar a tentar forçar a memorização de algo que nos desagrada profundamente porque mesmo que se consiga com um grande esforço decorar durante algum tempo, o esquecimento é extremamente rápido. Antes é mais útil encontrar algo de que gostamos realmente de estudar, pois essas são as matérias que manteremos mais facilmente e durante mais tempo na nossa memória.

Utilidade
Quando pensamos que um conjunto de informações não tem utilidade nenhuma, a motivação para o memorizar é bastante baixa. Desta forma, é necessário que os dados tenham uma aplicação prática visível para que se consiga novamente reter as informações por um período mais ou menos longo. Deste modo, é necessário apelar bastante ao raciocínio e ao sentido prático para encontrar alguma forma de aplicação dos conhecimentos, pois isso por si só já nos dá algumas ideias de como conseguir memorizá-los.

Compreensão
Assim como se devem encontrar afinidades e aplicações para os conhecimentos, também a sua correcta compreensão permite uma mais fácil memorização. Assim, é sempre útil tentar enquadrar os dados numa sequência lógica e não tentar memorizá-los imediatamente sem se estabelecer previamente relações de causalidade.

Esquematização e visualização
A memória funciona muitas vezes como uma impressão que se tem de algo estudado anteriormente. Assim, como numa fotografia, é mais fácil lembrarmo-nos da localização de um determinado tópico na página em que o inserimos do que das explicações que se inseriam dentro desse tópico.

Quando lemos um jornal, aquilo que fixamos mais facilmente são as fotografias e os títulos que nos chamam mais a atenção. Por esse motivo, quando se elaboram apontamentos deve-se ter o cuidado de fazer uma apresentação muito apelativa e organizada, e se possível gráfica, para que seja mais fácil a memorização dos conceitos.

Necessidade e urgência
Quando um exame se aproxima, é mais urgente memorizar a matéria que nele se insere, mas também a maior pressão faz com que esse estudo tenha menor eficácia e dure menos. Por isso, uma memorização e compreensão com uma certa antecedência é mais benéfico para aplicações futuras dos conceitos estudados.

5 - Técnicas de memorização
Repetição
A forma mais simples de decorar uma determinada informação é exactamente repeti-la um determinado número de vezes até que esteja totalmente apreendida. Esta técnica é muito utilizada, mas pode ser demasiado fatigante ou mesmo pouco útil, uma vez que implica um esforço mental que resulta muitas vezes no posterior esquecimento de tudo o que foi decorado.

Imagens mentais
Esta técnica baseia-se na ideia da memória fotográfica. Para as pessoas que tenham maior facilidade em decorar imagens, aconselha-se o recurso a páginas de informação estruturada e extremamente visual que provoque uma impressão forte na memória e obrigue a uma recordação exacta.
A grande desvantagem deste método é não poder ser aplicado a todas as matérias, mas apenas àquelas que tenham uma maior adaptabilidade a este tipo de estrutura.

Técnica dos espaços
Nesta técnica pretende-se utilizar a familiaridade da pessoa com determinado espaço para recordar determinada informação. Assim, por exemplo, pode-se associar a cada rua de uma pequena cidade uma ideia e o indivíduo, enquanto imagina passear-se por esses espaços vai-se recordando das informações que associou a cada um deles. Esta técnica tem a desvantagem de implicar um bom conhecimento dos espaços, o que não acontece com todos nós, mas também, que a matéria a estudar se associe com eles.

Palavras-chave
A ideia desta técnica é associar um tópico a cada palavra-chave, de modo que ao lembrarmo-nos desse termo nos recordamos de todo um raciocínio ou de toda uma matéria. Embora este método tenha nítidos benefícios do ponto de vista da compreensão da matéria, também é pouco confiável, pois a escolha de uma palavra-chave é muito importante, e também aqui o esquecimento de uma dessas palavras pode ser fundamental para a perda de todo o raciocínio.

Elaboração progressiva
Por vezes pode ser útil encadear as informações de tal maneira que elas sigam uma ordem lógica que nos permita recordar as informações que elas encerram. Esta técnica mostra-se bastante útil para descrever processos, mas para enumerar listas de características ou outras informações que pretendemos decorar, não é muito útil, devido à dificuldade de encadear os diferentes dados.

Técnica dos números
Algumas pessoas têm uma maior facilidade em recordar números do que palavras, o que pode ser comprovado, por exemplo, com os números de telefone. Para essas pessoas, a codificação de um conjunto de informações em números pode ser a forma mais fácil de adquirir todos esses dados. No entanto, esta técnica encerra também outros problemas como o excesso de codificação que pode tornar as mensagens um conjunto de informações sem sentido e de memorização ainda mais difícil.

Técnica das iniciais
Muitas pessoas têm também maior facilidade de decorar um processo ou dados como os elementos da tabela periódica, se estes formarem, com as suas iniciais uma palavra fácil de memorizar e com sentido. No entanto, também este método tem problemas pois a partir das iniciais apenas, muitas vezes é difícil lembrar quais as palavras que pretendem representar.

Rimas e jogos
O ensino de crianças passa muitas vezes por rimas e jogos, que se tornam fáceis instrumentos de memorização. Por exemplo, certas rimas para decorar o nome dos meses e do número de dias que os compõem ou mesmo o ritmo que se imprime à tabuada para que quase se assemelhe a uma cantiga são formas de memorização mais fáceis de implementar. Este tipo de métodos muitas vezes recorre a palavras que soam a outras e que têm um sentido caricato na frase, o que faz com que a memória os fixe mais facilmente pois apela á sua componente afectiva. Para matérias mais complexas, é, no entanto, difícil de aplicar e geralmente baseia-se em jogos tradicionais, que não incluem muitas das novas matérias a estudar.

A ARTE DE EQUILIBRAR AFETO E LIMITES

A estrutura básica do ser humano não é a razão e sim o afeto, segundo Leonardo Boff. Realmente, quanto mais tecnológico se torna o mundo, maior é a necessidade por valores humanos e afetivos. Recentemente a UNICEF publicou uma pesquisa onde 93% dos jovens brasileiros acha a família e a escola as instituições mais importantes da sociedade. As crianças que tem exemplo, afeto e limites em casa e na escola raramente se envolve com drogas e violência, pois se nutrem de relacionamentos estáveis e sadios.
Nossa relação com o filho ou aluno não pode ser permissiva, mas sim, intensa e pró ativa, normalmente na imposição de disciplina, respeito às normas e à hierarquia. Quem ama impõe privações e limites e sem disciplina não há aprendizagem.
Nós pais vivemos hoje alguns dilemas angustiantes:
  • Oferecemos ao nosso filho um caminho por demais florido, plano e pavimentado, mas temos certeza de que mais tarde ele terá de percorrer trilhas perigosas;
  • protegemos nossas crianças e adolescentes das pequenas frustrações, mas bem sabemos que a vida, fatalmente, vai se encarregar da grandes;
  • Fazemos tudo para não privar nosso filho de conforto, bens materiais, shoppings, lazer, mas será que não estamos criando uma geração consumista e alheia aos problemas sociais?
Se houvesse um manual de instruções para esses dilemas, teria como título: "Afeto e Limites". São pratos distintos de uma balança e tem de prevalecer o equilíbrio, a medida e o bom senso.

Mais do que no passado, ao percorrer o seu caminho, o jovem de hoje encontra muitas bifurcações, tendo que decidir entre o bem e o mal. Em cada etapa da vida, é bom que o nosso educando cometa pequenos erros e seja responsabilizado por eles. Mas também que tenha clareza das consequencias dos grandes erros para que possa evitá-los.
A criança ou adolescente deve adquirir a medida que cresce, o direito de fazer escolhas, aprender a se auto-administrar. Como nos diz Jean Piaget: "Sem liberdade o ser humano não se educa. Sem autoridade, não se educa para a liberdade." Autoridade e liberdade exercida com equilíbrio são manifestações de afeto e ensejam segurança e proteção para a vida adulta.
Aos filhos devemos dar raízes e asas - valores e liberdade.

MUDAR É DEIXAR DE SER?

O mundo passa por constantes mudanças, o tempo todo, a toda hora. Já dizia o velho ditado que nunca enxergarás o mesmo rio se passares por ele todos dias, sempre verás algo diferente que tinha passado desapercebido no dia anterior. Você pode já ter se feito esta pergunta: Mas por quê? O que mudou na paisagem de ontem para hoje se o rio é o mesmo? Será que para ser diferente ele precisa deixar de ser o mesmo rio? A resposta negativa pode vir rapidamente, mas se pararmos para pensar em nossas vidas, chegamos à conclusão de que muitas vezes mudar é deixar de ser.

Se você é pobre e ganha na loteria, muda de vida. Logo, deixa de ser pobre e passa a ser rico. Se era solteiro e se casa, muda de vida. Deixa de ser solteiro e passa a ser casado. Se resolve pintar a casa branca de azul, a casa muda, deixa de ser branca e passa a ser azul. E assim por diante. Agora jogo a pergunta: se há algum tempo você era ignorante, sem estudo e passou a estudar, ler, viajar e adquirir uma vasta gama de conhecimentos, você deixa de ser ignorante?

É claro que não. Você muda de vida, concordo, mas não deixa de ser ignorante. Passa apenas a ser menos ignorante em muitos aspectos, uma vez que somos todos de certa forma ignorantes em muitos deles. Nesse caso, mudar não significou deixar de ser. Mudar só significa deixar de ser quando levamos em conta apenas aspectos físicos da nossa vida. Somos seres em constante evolução e nosso estado psicológico nunca deixa de ser o que é, ele se aperfeiçoa e passa a ser diferente, sem, no entanto, descartar as características que o levaram a ser diferente.

Quando alguém diz que podemos ser bons professores, não significa necessariamente que estejam nos incluindo no rol dos medíocres, significa apenas que acreditam que possamos mudar para melhor. Em tempos de mudanças e transformações aceleradas nas carreiras dos professores, bem como na forma de passar os conhecimentos, é fato que precisamos ter habilidade e competência para encararmos com naturalidade tantos novos desafios, sem deixarmos que a auto-estima ou o nosso senso de autocrítica nos levem a crer que mudar é deixar de ser.

Nosso maior trunfo é deixar a angústia e a ansiedade de lado para conseguirmos transformar as mudanças em desafios e oportunidades para o nosso crescimento pessoal e profissional. Fugir ou manter-se estagnado ante os acontecimentos sim, pode representar um deixar de ser (audacioso, competente, sensato...) com estragos ainda maiores para a sua carreira e para a educação brasileira.

Precisamos estar em eterno movimento, o mundo gira e não podemos ficar parados, comprometendo o ser e os seres das próximas gerações. Tudo na vida depende da nossa coragem, desde o nascimento. É preciso coragem para chorar pela primeira vez, é preciso coragem para encarar a primeira turma, é preciso coragem para ser educador num país como o Brasil. Não se deixe levar pela monotonia e falta de vontade dos medíocres (e não faltará gente para lhe dizer que mudar é deixar de ser). Nada, além do entusiasmo nos leva ao sucesso. São as decisões emotivas que acabam nos levando ao fundo do poço.

Para mudar é preciso querer ir além do que você já foi, ser mais do que você já é, encarando as mudanças de frente, com uma ampla visão dos benefícios que ela pode trazer num mercado cada vez mais competitivo. A dinâmica das mudanças no conhecimento humano já é uma constante, é uma questão de sobrevivência diária, principalmente para quem depende e acredita no processo humano de educação continuada.

Quem foi que disse que para ser professor é preciso deixar de ser herói?

terça-feira, 14 de junho de 2011

TROCAR EXPERIÊNCIAS MULTIPLICA CONHECIMENTOS!!! É HORA DE TROCARMOS E APRENDER AINDA MAIS

Olá queridos acadêmicos do quinto período de Pedagogia, é sempre um prazer muito grande tè-los nesse espaço de interação e também de conhecimento.

Nesse momento estaremos trocando informações sobre o livro ENSINAR GEOGRAFIA: um desafio da totalidade-mundo nas séries iniciais do autor Rafael Straforini.


Sabe-se que ensinar Geografia hoje, caracteriza-se como um processo desafiador, bem como de inserção do educando dentro do movimento social, de forma crítica, política e principalmente consciente das transformações que ocorrem.
No entanto, questiona-se: Como possibilitar essa clareza de conhecimentos desde o inicio da vida escolar do educando acerca da Geografia e toda a sua complexidade?
Levando em consideração o processo no qual a criança encontra-se inserida, bem como seu desenvolvimento, é válido (re)afirmar sobre a importância de um processo de ensino onde a atividade didática seja indissociável da investigação, afim de que, a aprendizagem resultante desse processo, possa estar acompanhando à educação e as exigências da sociedade e dos conhecimentos científicos.
No âmbito da Geografia é necessário criar nos educandos a capacidade de identificar, analisar de diferentes formas, as mudanças que a(s) sociedade(s) estabelecem ao seu redor, quer seja no espaço físico, no aproveitamento dos recursos naturais, na economia, no social, político e ambiental destas mesmas mudanças, ou seja um olhar sistèmico sobre o seu espaço, se percebendo também como um agente transformador.
É essa reflexão que Straforini nos convida a fazer na sua obra acerca do ensino de Geografia, visualizando aquilo que caracteriza-se apenas como conhecimento enciclopédico e aquilo que se busca como conhecimento significativo e para a vida.

Diante dio exposto Comente:
1. Numa resposta objetiva - Qual a idéia central da obra lida;
2. Escolha, duas ideias secundárias, faça a citação do autor, coloque entre aspas com a referida página, depois faça um comentário de no máximo 15 linhas sobre o que foi citado;
3. Faça um comentário sobre o que a obra lida trouxe como contribuição para a sua atuação pedagógica dentro do contexto da geografia.

Não esqueça:
Coloque o seu nome no final da sua resposta/ e o seu e-mail
Você terá até o dia 23 de junho para fazer o seu comentário
Coloque a citação entre aspas com a referida página.

Caso você deseje, poderá comentar comentários dos colegas gerando assim um debate em maior proporção. Aproveitem esse rico momento.

ABRAÇOS PSICOPEDAGÓGICOS EM CADA UM DE VOCÊS!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

DICA PARA EDUCADORES

O QUEBRA-CABEÇA NOSSO DE CADA DIA, COMO GERADOR DE CAPACIDADES

Texto produzido por:
Joselma Gomes (Psicopedagoga Clínica e Institucional)

Olá queridos professores de Educação Infantil e Anos iniciais!
Quando pensamos nessas modalidades de ensino, automaticamente vem o lúdico na nossa cabeça como o caminho mais eficaz de construir aprendizagem. Nesse contexto quero apresentar a vocês a eficiência do QUEBRA-CABEÇA para crianças em qualquer idade.
O quebra- cabeça traz em si uma complexidade imensa no que se refere ao ato de desenvolver capacidades na sua dimensão mais profunda.
A começar pela:
  • Capacidade de Identificação - a capacidadede identificar peças, seja por ensaio e erro, seja por um raciocinio lógico mais apurado. Você educador, terá a capacidade de perceber se o seu educando já possui essa capacidade desenvolvida no momento em que ele busca outras referências do próprio jogo para encaixar a peça. Ex: vê parte da figura e procura outras tendo como referência os pedacinhos quebrados;
  • Capacidade de Diferenciação - ou seja, saber que não é qualquer peça que caberá em qualquer espaço; nesse momento está sendo estimulado uma capacidade importante que culminará no processo de leitura e escrita;
  • Percepção Visual refinada - estimula a capacidade de ver detalhes das figuras que até então estão quebradas; essa capacidade é utilizada com muita frequência no ato de ler, posto que, há uma grande semelhança entre as letras. Ex: p/q, b/d, etc.
  • Capacidade de Atenção Seletiva - ou seja, é preciso visualizar, experimentar, tentar. Se ocorrer a troca, faz-se necessário buscar outra peça semelhante e isso requer a capacidade de atenção. Essa capacidade é aquela que permite o ato de sair da pseudoleitura para entrar na leitura formal;
  • Capacidade de Análise - Esta capacidade traduz-se como o exercício de escolher aquilo que se hipotetisar, ou seja, o ideal. Tal capacidade é requisitadíssima no exercicio da leitura quando se busca informações inseridas dentro de um texto em todas as fases da vida do aprendente.
  • Capacidade de Sintetizar - ou seja, projetar uma imagem mental e juntar as peças para que assim seja concluído essa imagem pensada. Essa capacidade é utilizada com frequência quando se propõe à criança a união de sílabas para formar palavras estimulando nesse exercício também a criatividade.
Vale ressaltar que o número de peças sugeridas para a criança varia de acordo com a idade da mesma, seguindo a ordem abaixo, ou seja, aquilo que é esperado para a fase. No entanto há variações nessas etapas posto que cada um tem um ritmo e um conhecimento prévio singular:
  • Maternal - duas a seis peças em vários formatos: planos, tridimensionais (feita em caixa vazia de escova de dentes ´- em cada lado da caixa tem parte de uma figura, figuras de revistas), ou em material concreto;
  • Nível I - de dez a quinze peças nos mesmos formatos acima citados;
  • Nível II - de quinze a trinta peças seguindo maiores variedades;
  • Primeiro Ano Novo - de trinta a sessenta peças. Nesse momento a capacidade de visualizar imagens, bem como o vocabulário simbólico já apresenta-se em maior complexidade. Também é possível nessa fase dinamizar a forma lúdica do quebra cabeça, para inserir conteúdos exigidos formalmente pela escola como cálculos, palavras etc. 
Segue como sugestão esse aí que você poderá criar, refazer, transformar da maneira como você achar melhor. Lembre amigo educador, as nossas ações devem estar direcionadas cada vez mais com a aprendizagem no seu sentido mais amplo.
Abraços Psicopedagógicos
Prof. Joselma

ENCERRADO MAIS UMA ETAPA DE CONHECIMENTO ADQUIRIDO

QUERIDOS ACADÊMICOS DO TERCEIRO PERÍODO DE PEDAGOGIA, A PARTIR DESSA DATA (02 DE JUNHO) ENCERRAMOS AS NOSSAS DISCUSSÕES EM TORNO DA OBRA LIDA DE ISTVAN MÉSZÁROS "EDUCAÇÃO PARA ALÉM DO CAPITAL" COMO ELEMENTO DE CRÉDITOS. NO ENTANTO, ESTAMOS ABERTOS A DISCUSSÕES NO SENTIDO DE ENRIQUECIMENTO COGNITIVO À TODO TEMPO.
QUERO AGRADECER PELAS RIQUÍSSIMAS CONTRIBUIÇÕES E INTERPRETAÇÕES ACERCA DO PENSAMENTO PEDAGÓGICO E FORMAS DE COLOCAÇÕES DE EDUCAR PARA EMANCIPAR, BEM COMO O OLHAR QUE CADA UM DIRECIONOU PARA A NECESSIDADE DE MUDANÇA, TENDO COMO BASE PRINCIPAL TODA UMA TRAJETÓRIA HISTÓRICA QUE TIVEMOS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA E QUE JÁ NÃO CABE MAIS NESSES NOVOS TEMPOS QUE DESCORTINAM.
SINTAM-SE A VONTADE PARA RETORNAR A ESSE ESPAÇO DE APRENDIZAGEM QUANDO QUISEREM.
ABRAÇOS PSICOPEDAGÓGICOS EM CADA UM .
PROFESSORA JOSELMA

domingo, 29 de maio de 2011

OS NOVOS TEMPOS DA EDUCAÇÃO: TEMPO DE INCLUIR

Estou muito feliz!!!

Nos dias 26, 27 e 28 de maio estive ministrando formação para os educadores no municipio de Governador Edson Lobão com a temática "EDUCAÇÃO INCLUSIVA: um desafio a superar. Uma capacitação para mais de 250 educadores. Nesse movimento também tive a oportunidade de fazer algumas reflexões sobre a formação desse educador, e vi que:
  • Muitas coisas mudaram no contexto social, e por isso essa formação precisa ser mais frequente, posto que, visualiza-se nesse momento nova panorâmica no contexto educacional, e consequentemente esse momento exige uma nova postura e práxis na educação pública do Brasil. Mudam-se as concepções e com isso tudo toma-se um novo rumo. E o educador precisa se despir de grande parte das suas velhas ações para aderir a novas formas de  aplicar aquilo que deve ser feito em sala de aula.
  • A distância que ainda separa esse educador dessa nova realidade, dando a entender que por muito tempo estivemos parados em um a zona de conforto, transparecendo que nada mudaria nessa realidade. Hoje deparamos-nos com uma realidade que requer de nós educadores muitos conhecimentos. Conhecimentos esses que exigem até mesmo de outras ciencias para atender melhor a realidade da sala de aula.
  • O medo, a insegurança, diante do novo, ou seja, diante do desafio de trabalhar com crianças com necessidades educativas especiais. No entanto, vale ressaltar que foi generalizado a sede e o interesse dos educadores frente a essa temática, principalmente na busca de novas metodologias a serem aplicadas em sala, junto a esse novo público.
       Esse movimento educacional, que aconteceu no municipio de Governador Edson Lobão apresentou um diferencial pela compreensão das autoridades em convidar a participar não somente os educadores que estão em sala de aula, mas todos os "educadores" de todas as instâncias, aqui compreendidos como vigias, auxiliar de serviços gerais, administradores, enfim, todas as instâncias da escola. Esse olhar precisa ser uma constante em todos os municipios do Brasil, visto que educação inclusiva caracteriza-se como uma rede de auto ajuda entre todos os membros de uma instituição, numa perspectiva horizontalizada, ou seja, em um espaço inclusivo todos são importantes e todos tem a mesma responsabilidade.
Parabéns queridos educadores! É com esse olhar que chegaremos ao ápice, ou seja, envolver a todos para promover uma educação de qualidade.

Nesse espaço também quero deixar claro a minha admiração pela empresa responsável por esse gradioso evento - a MN EVENTOS- prata da casa, uma empresa genuinamente imperatrizense, e isso nos deixa muito felizes e orgulhosos, que em nada deixa a desejar quando se pensa em empresas responsáveis por eventos educacionais em outras cidades do Brasil.  Foi além de grandioso, extremamente significativo o acolhimento dado, a afetividade dispensada junto a todos os educadores, fossem formadores ou participantes, e principalmente a responsabilidade e o compromisso com que conduziu a primeira etapa dessa jornada, pois a mesma dividiu-se em dois momentos: nos dias 26, 27 e 28/05 e encerrando no dia 29/06 com a ilustre presença do professor Doutor em Psicologia Paulo Inocente. Direciono os meus PARABÉNS à pessoa da Noélia Veloso e de Marcelo Nascimento Paula, pessoas de grande compromisso com a educação e com a formação do educador.
Foi Show de fogos, ou seja, foi BRILHANTE!!!




terça-feira, 24 de maio de 2011

APRENDIZAGEM A TODO VAPOR!!!

Agora dou "Boas Vindas" também ao oitavo período de Pedagogia!!!
Sintam-se à vontade para fazer desse espaço um espaço de pesquisa e consequenetemente de aprendizagem.
Estejam também a vontade para contribuir, sugerir, enfim, afinal de contas conhecimentos não se divide, se multiplica.

Faço minhas as palavras do autor:
Nenhum de nós aprenderá mais do que todo mundo ao ficar junto" e esse ficar junto é na verdade o que nos faz aprender nas mais variadas dimensões e nos mais variados pilares (A CONHECER, A FAZER, A VIVER JUNTO e principalmente a SER (gente, humano, cidadão, autônomo etc.).
É nesse movimento que o humano cresce.
Diante da obra lida, é possivel perceber que o gestor escolar é a figura que apresenta a maior capacidade de liderar, mas também de se envolver. Frente a isso cabe agora a discussão da postura desse gestor como um dos maiores articuladores da educação, para que a mesma possa caminhar dentro de um processo ativo e transformador.
A autora Márcia Regina Canhoto de Lima traz essa visão de gestor baseada principalmente nos estudos de Freire, na obra "Paulo Freire e a administração escolar: a busca de um sentido" nos fazendo refletir sobre o verdadeiro sentido da educação e os resultados dessa educação com sentido, na sociedade.


Diante dos esclarecimentos sobre a obra, contribua com as suas colocações acerca das temáticas exploradas pela autora, para que possamos explorar, e com isso fazer ricas contribuições,  tendo como roteiro os apontamentos abaixo relacionados.

1. Desenvolva e registre uma análise objetiva, sobre a idéia principal do livro estudado.

2. Desenvolva e registre a sua contribuição de forma analítica sobre o tema: " Diretor articulador do projeto político pedagógico dialógico: diferentes fazeres, diversos saberes" (pag. 91 a 96).

3. Sabe-se que a formação continuada traduz-se como uma necessidade vigente no contexto educacional, dada as transformações sociais ocorridas. Frente a isso, escolha duas idéias secundárias do tema: "Diretor comprometido com a formação continuada: ensinando e aprendendo. Faça as duas citações que você viu como relevantes e posterior a isso desenvolva e registre uma análise sobre as citações escolhidas do texto solicitado.

4. Baseado na leitura realizada, o que você compreende quando a autora coloca a temática: "O diretor e o clima escolar: aprender a desaprender"? Desenvolva uma análise expondo a sua concepção. Para fundamentar, busque uma citação que melhor se adeque à sua resposta. Cite-a, depois registre a sua análise.

Não Esqueça:
De colocar o seu nome completo no final da sua contribuição;
De citar entre aspas com as referidas páginas.

Caso você deseje, você poderá participar das discussões feitas pelas suas colegas, mesmo que você ja tenha dado a sua contribuição, construindo assim um forum de discussões sobre gestão e o processo social.

Aproveitem!!!
Abraços Psicopedagógicos em cada uma de vocês!


segunda-feira, 23 de maio de 2011

É HORA DE COMENTAR, REFLETIR E APRENDER

Acadêmicos do quarto período de Pedagogia...
 Sejam Bem Vindos!
É com muito prazer que recebo cada um de vocês nesse espaço de interação.
Meu desejo é que você se sinta à vontade para contribuir com as reflexões trazidas pela obra estudada, refletindo e, consequentemente, buscando a mudança como objeto da história, junto a esse sistema de ensino que se apresenta.
Com certeza sua concepção e sua colocação em muito acrescentará nas nossas aprendizagens.

"Nenhum de nós é tão inteligente quanto todos nós juntos.”
Warren Bennis Autor Norte-Americano
 

Historicamente falando, a educação brasileira trouxe como pano de fundo objetivos tímidos acerca da sua real necessidade para o desenvolvimento social. Na obra de Mészaros, o autor expande algumas reflexões relevantes sobre o processo de educação e seus efeitos benéficos ou não dentro de umprocesso histórico. Vale ressaltar que a "educação" na qual o autor relata, não se restrige  a um sistema micro, aqui compreendido como a sala de aula, mas sim a um processo macro que, com o seu movimento, é capaz de transformar um espaço social pela consciência desenvolvida em cada um dos sujeitos que nela atuam.
O autor inicia a sua reflexão partindo de um olhar filosófico, advinda das concepções marxistas, mostrando principalmente os limites impostos, o comprometimento e principalmente, a corrida desenfreada por um capital, ou seja, a acumulação de bens, justificada por um sistema dual e a conservação desse sistema dentro do espaço social, estabelecido por cada uma das sociedades que surgem ao longo da história.

Diante dessa breve abordagem, contribua com as suas colocações acerca da temática, para que possamos realizar discussões ricas em aprendizagens, tendo como roteiro os apontamentos abaixo.

1. Desenvolva e registre de maneira objetiva uma análise sobre a idéia principal da obra estudada;
2.  Desenvolva e registre duas idéias secundárias que, ao longo da sua leitura, você viu como importantes de serem discutidas pelo grupo, fazendo a citação de ambas com as referidas páginas e posteriormente contribuindo com a sua forma de compreensão; 
3. Desenvolva e registre a sua forma de ver o processo educacional como algo além das idéias capitalistas e o que essa forma de educação pode trazer para um país.
OBS: Não esqueça:
Coloque o seu nome após as suas respostas;
Coloque as citações utilizadas entre aspas.
Estaremos abertos para as contribuições até o dia 01/06/2011.

Você poderá voltar a participar, caso queira discutir assuntos relatados pelos colegas, mesmo já depois de ter participado, construindo assim um fórum de discussões.
Boa interação!

ABRAÇOS PSICOPEDAGÓGICOS EM CADA UM DE VOCÊS.
 Aproveitem a nossa estadia nesse espaço de aprendizagem! 



sábado, 16 de abril de 2011



OLÁ AMIGOS E QUERIDOS ACADÊMICOS DO 3º PERÍODO DE PEDAGOGIA DA FACIMP - IMPERATRIZ.
AÍ ESTÁ O ENDEREÇO PARA, VOCÊ QUE NÃO CONHECE, CONHECER  UM POUCO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO MUNDO E POSTERIORMENTE NO BRASIL E PARA OS MEUS QUERIDOS ALUNOS VÊM COMO FICOU MARAVILHOSO O TRABALHO E O ESFORÇO DE CADA UM. 
VALE LEMBRAR QUE NAS NOSSAS GRANDES PRODUÇÕES, SE RESPEITA O PRINCÍPIO DA INCLUSÃO. ADOREI!!!
http://www.youtube.com/watch?v=quxfK7msrnc&feature=player_embedded#at=15
AQUI É OUTRO VÍDEO
http://www.youtube.com/watch?v=k8CeZiiPR4k&feature=player_embedded

Abraços Psicopedagógicos em cada um.

domingo, 10 de abril de 2011

PERGUNTAS E RESPOSTAS PERTINENTES SOBRE A PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL
Texto de: Joselma Gomes (Psicopedagoga Clínica e Institucional)

O QUE É PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL?
É uma área de conhecimento que veio para atuar nas áreas: Institucional (seja em escolas, hospitais e empresas, desenvolvendo um trabalho preventivo, voltado para o grupo em um todo) e Clínica com aprendentes em um atendimento individualizado com um trabalho interventivo.

QUANDO É NECESSÁRIO FAZER UM ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO?
Quando a criança apresenta dificuldades permanentes na escola, distúrbios e transtornos de aprendizagens nas diferentes áreas do conhecimento: leitura, escrita, interpretação e produção textual, matemática e outros.

A PSICOPEDAGOGIA É A MESMA COISA QUE O REFORÇO ESCOLAR?
Não.
A Psicopedagogia -  tem no seu contexto, tanto os instrumentos específicos de intervenção, quanto uma responsabilidade muito maior, pois trata-se de uma área especializada para diagnosticar e intervir no processo de aprendizagem, investigando e descobrindo outros caminhos  para a criança aprender e, com isso facilitando, para que a mesma encontre outras alternativas tornando-se, dessa forma, autônoma na aquisição do conhecimento.  A Psicopedagogia trabalha no resgate de capacidades não desenvolvidadas pela criança e que as mesmas se apresentam como elos necessários para a aprendizagem atual.

O reforço - Preocupa-se apenas em dar continuidade no sentido de resolucionar as atividades advindas da escola, ou seja, não tem a responsabilidade de trabalhar no resgate de capacidades não desenvolvidadas pela criança.

COMO OCORREM AS INTERVENÇÕES NO CONTEXTO DA PSICOPEDAGOGIA?
No contexto Institucional -
Os trabalhos são realizados numa perspectiva grupal e preventiva, tendo como objetivo a socialização, a interação, e a aprendizagem daquilo que se pretende passar, através de um trabalho dinâmico, interativo e contínuo.
No contexto Clínico -
A Psicopedagogia não caminha sozinha em nenhum momento; ela precisa manter de forma contínua uma relação com uma equipe multidisciplinar, ou seja, outros especialistas como psicólogos, fonaudiólogos, neuropediatras, pedagogos, quanto com os os educadores em exercício, para que os processos tanto de intervenção quanto escolar andem juntos e por considerar muitas vezes, a existência de outros sintomas que precisam ser diagnosticados por outras áreas.
Junto a tudo isso, trabalha junto às familias no sentido de orientá-las no ato de lidar com o aprendente e o sua nova forma de aprender.
Tem como método de intervenção, o método clínico, baseado tanto em observações quanto em questionamentos vindos da compreensão da criança, fazendo relação direta com várias outras áreas do conhecimento como a psicologia, a neuropsicologia, pedagogia e a psicanálise, bem como,  com estratégias onde são colocadas em evidência as capacidades da criança, suas potencialidades, suas áreas fortes para que suas áreas fracas (a área das dificuldades) sejam encorajadas e diretamente atingidas, de forma lúdica, prazerosa fazendo a mesma - a criança - internalizar a certeza de que é capaz de ultrapassar tais dificuldades considerando que o ato de aprender é uma atitude volitiva, ou seja, precisa partir dela mesma. 

sábado, 2 de abril de 2011

ENCERRADA A TEMPORADA DE POSTAGENS!

Queridos acadêmicos quero aqui expressar o quanto foi legal estarmos juntos neste espaço interativo. Com certeza potenciais foram evidenciados, contribuições significativas foram dadas e muita aprendizagem aconteceu. Estou muito feliz pelos resultados alcançados. Quero também agradecer pelo imenso carinho dispensado a mim. OBRIGADO A TODOS pelos comentários. Ser educador é multiplicar conhecimentos e muita coisa foi socializada ampliando o nosso olhar sobre uma modalidade de ensino tão preciosa quanto é a Educação Infantil. Visitem esse espaço cada vez que desejarem. Será sempre um prazer interagir com cada um.
ABRAÇOS PSICOPEDAGÓGICOS E ATÉ QUALQUER HORA.

terça-feira, 22 de março de 2011

ESTÁ ABERTA A TEMPORADA DE POSTAGENS!

É com muito prazer que recebo cada um de vocês, queridos(as) acadêmico(as) do terceiro período de Pedagogia nesse espaço interativo. Juntos abriremos discussões pertimentes sobre os livros estudados que, com certeza, serão contribuições extremamente relevantes e que muito irá ampliar o nosso olhar sobre o fazer pedagógico na Educação Infantil.
SEJAM TODOS BEM VINDOS!
Sintam-se em casa! Esse espaço é nosso

"Nenhum de nós é tão inteligente quanto todos nós juntos.”
Warren Bennis Autor Norte-Americano
SEJAM BEM VINDOS!
A Educação Infantil atualmente, configura-se como uma das grandes necessidades  para o desenvolvimento do indívíduo, posto que, é nessa fase da vida que as estruturas vão se construindo e o mediador, aqui compreendido como: cuidador, pais e professores, tomam um papel de grande importância nesse processo. Diante disso, faz-se necessário se conhecer esse sujeito que encontra-se nesse espaço da infância, ou seja da EDUCAÇÃO INFANTIL no contexto da escola e princiapalmente, saber por onde deve percorrer para assim chegar ao verdadeiro objetivo, da palavra educar. É preciso buscar alternativas de atuação pedagógica para se educar sabendo: o que faz, como faz e para que faz.





Para estruturar o seu comentário você deverá:

1. Fazer um comentário de forma objetiva, relatando sobre a ideia princiapal da obra lida (sua concepção após a leitura).
2. Escolher, citar (colocar entre aspas com página) e  e explicar duas idéias secundárias que você percebe como importantes e merecedoras de serem explanadas.
3. Fazer um comentário sobre o seu conceito em relação a obra.

domingo, 20 de março de 2011

APRENDER PELO FAZER, PODE SER TÃO DOCE QUANTO BRIGADEIRO...
Texto de: Joselma Gomes (Psicopedagoga Clínica e Institucional)

Não poderia deixar de compartilhar uma experiência com o meu filho que, na sua essência mostra o quanto o aprender pelo fazer é doce e inesquecível.
                No dia 08 de março, incrivelmente é o dia do aniversário do meu filho número 3, atualmente com nove anos (foi um lindo presente do dia da mulher- a legitimidade -). E como nesse ano foi feriado, achou-se por bem não sair. Iríamos ficar em casa. Mas ele queria comemorar, mesmo que fosse só com o bolo juntamente com os colegas. Segundo ele só para fazer o pedido, porque o pedido precisa ser feito no dia do aniversário mesmo”. Tudo bem. Fomos então providenciar o bolo, mas também outras delícias que em aniversário de criança é aguardado com muita alegria – ex: o brigadeiro.
                Quando se é educador em tudo se quer fazer um movimento de aprendizagem e em tudo se ver a possibilidade do aprender! Não foi diferente com o brigadeiro! Comprei latinhas de brigadeiro prontos somente para serem enrolados para que nós dois fizéssemos isso. Pura diversão! E foi aí que ele me disse:
_ Mamãe eu sei fazer brigadeiro! Pode deixar!
E foi falando todo o processo que era necessário – lavar as mãos, secar, passar margarida na mão para não grudar, enrolar botar no chocolate granulado, colocar na forminha e depois, só comer. Certinho. 
_Eu aprendi a fazer na escola.
_Legal filho! E quem foi a professora que lhe ensinou heim? – Eu achando que ele ia lembrar-se da professora... Que prepotência.
_ Não sei mamãe... Não lembro... -
Foi falando isso com o olhar direcionado para cima, na tentativa de lembrar quem era a professora que havia lhe ensinado.
Pasmem! Quem havia ensinado a fazer o brigadeiro na sala tinha sido eu. Eu era a professora do segundo ano do Ensino Fundamental. Ele estudava comigo na época.

                Frente a essa pequena demonstração de aprendizagem significativa, é possível perceber o quanto a experiência torna-se muito mais relevante para a criança, do que qualquer outro elemento,  ao ponto de não passar, deixando claro que, no processo de aprendizagem o educador é transitório (até mesmo sendo mãe e filho como você acabou de ver), no entanto, aquilo que se adquire enquanto capacidade é permanente e torna-se recurso para a vida toda.
                E é exatamente nesse ponto que eu gostaria de chegar, ou seja, o valor que existe entre o aprender pelo fazer e o aprender apenas escutando o outro, com práticas superficializadas que em nada envolvem a criança; ressaltar sobre as capacidades que são construídas na simples experimentação. O ato de experimentar junto a um mediador acaba por mover estruturas, que se traduzirão como aprendizagens permanentes, e que serão rechamadas com muita eficiência todas as vezes que o sujeito necessitar, dando a esse sujeito autonomia e tornando-o autor do seu próprio conhecimento.
                Em muitos contextos educacionais, principalmente na Educação Infantil e Séries Iniciais (até o quinto ano, posto que ainda sejam crianças) necessita-se desse modelo de aprendizagem – a aprendizagem pelo o fazer - como forma de tornar esses saberes adquiridos, parte das estruturas mentais do sujeito que aprende, para que, com isso, ele possa fazer um link prazeroso entre o conteúdo sistematizado e a aprendizagem significativa.
                No ato de aprender a fazer um simples brigadeiro, inúmeras aprendizagens são geradas tendo como base os conteúdos obrigatórios. Vejam algumas.
·         Matemática – quanto gastou (adição/subtração), quantos brigadeiros podem ser feitos apenas com uma lata de doce (proporção) relacionar números de convidados com o número de brigadeiro necessários, ou seja, quantos cada um vai ganhar com duas latas de doce enroladas (divisão/ levantamento de hipóteses) cores, sequência lógica de fatos (ordem), formas – esfera – diferente da “bola” (geometria).
·         Linguagem – a fluência do diálogo, a interação, a capacidade de recontar no papel o que foi feito pela criança nas mais diferentes linguagens seja ela na forma de desenhos, grafemas, ou oral (produção textual) vocabulário, desenvolvimento da capacidade de interpretação de dados que até então estavam em latência, sequência lógica de fatos a serem recontados (relatos).
·         Ciências – hábitos higiênicos, cuidados com a alimentação, a ação do organizar, guardar em lugares adequados.
·         História – a história da própria criança, a associação de momentos comemorados culturalmente como comemoração significativa na vida da criança, habitos à mesa.
·         Coordenação motora fina – o fazer na prática (enrolar os brigadeiros).
·         Arte – de criar formatos diferentes, partindo principalmente da imaginação da criança.
·         Valores – ou seja, o ato de valorizar quando estiver em outros contextos, a pessoa que também fez doces iguais, por conhecer o processo, seja no momento de receber
os colegas, saber que cada um é de um jeito, relações intra e interpessoais, enfim...
Com certeza, se houver uma análise mais aprofundada daquilo que essa atividade pode trazer, ver-se-á que irão surgir muito mais elementos nesse conjunto que foi descrito acima. Na verdade, o grande objetivo dessa reflexão é trazer o que se quer ensinar de encontro com o momento da criança traduzindo-se como a linguagem mais próxima da criança nessa fase da vida.
Shore 2000, nos colca que é nessa primeira década da vida que a criança fará todas as suas construções enquanto estruturas permanentes, as demais aprendizagens ao longo da vida virão apenas como acréscimo. Diante disso, fica aqui a dica de uma nova práxis na sala de aula - a PEDAGOGIA DO FAZER - principalmente na primeira década da vida. ( Educação Infantil e Séries Iniciais)
Com certeza a forma futura de pensar, será diferenciada e muito mais rica.
DE VEZ EM QUANDO, FAÇA BRIGADEIRO COM O OLHAR DE MEDIADOR! QUE TAL?


REFERÊNCIA
SHORE, R. Repensando o Cérebro. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2000.

terça-feira, 8 de março de 2011

OLÁ MEUS QUERIDOS (AS) ACADÊMICOS (AS) DO 2º PERÍODO DE PEDAGOGIA - FACIMP
É com muita alegria que recebo cada um de vocês para que possamos interagir sobre as reflexões que Pedro Demo nos suscita a fazer, diante do quadro da educação brasileira no seu livro Ironias da Educação. Sua participação nesse fórum com certeza se traduzirá como mais uma contribuição de grande relevância, bem como um instrumento análise do seu modo de pensar a educação.
"Nenhum de nós é tão inteligente quanto todos nós juntos.”
Warren Bennis Autor Norte-Americano
SEJAM BEM VINDOS!
Comentários sobre a obra:
DEMO, P. Ironias da Educação: mudanças e contos sobre mudanças. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. 2ª edição.


BREVE ABORDAGEM SOBRE A OBRA
Texto de: Joselma Gomes (Psicopedagoga Clínica e Institucional / Pedagoga)


De acordo com o estudo do livro acima citado, é possível observar que o autor chama a atenção para a grande necessidade de mudança no contexto educacional brasileiro, como uma das condições sine qua non para se  chegar a verdadeira transformação social e uma educação consciente. No entanto, ao propor essa quebra de paradigmas, se depara com uma série de entraves historicamente construídos, vindos de todas as instâncias, inclusive dos próprios educadores, retroalimentando assim um sistema neoliberal, que tem como principal objetivo mascarar uma realidade, deixando que todos permaneçam inseridos em um sistema sem críticas, sem transformações, ou seja, um sistema que apenas aceita fatos, seja de natureza política, social e principalmente econômica que rodeia a todos os brasileiros.

Queridos(as) acadêmicos (as)
Após ter realizado as leituras sugeridas, os nossos comentários acontecerão em torno dos seguintes tópicos: 
1. Você irá descrever de forma objetiva a ideia principal da obra lida, fazendo inferências suas, acerca do tema discutido pelo autor;
2. Você irá ressaltar duas ideias secundárias da obra na forma de citação, em seguida irá comentá-las (explicá-las).